Em sonhos cor-de-rosa azuis imaginamos
que o tempo tem mais tempo do que tem,
que as mãos têm mais dedos do que cem,
que a música toca sempre a toda a hora,
que nunca ninguém parte ou vai embora,
que as flores não deixam de ser regadas,
que as mãos estão sempre entrelaçadas...
Teresa Martinho Marques
Este foi um trabalho realizado no PC Magalhães com o programa Photostory3.
A professora instalou o programa nos nossos computadores e nós experimentámos. Vimos que era fácil de utilizar porque até é parecido com o Powerpoint, o qual também já aprendemos a utilizar (mais ou menos), pois a professora Fátima também já nos ensinou.
Com um dos poemas que construímos no tempo de Escrita Criativa criámos este pequeno filme sobre o Outono...
Preservação da Naturezaé nome do Projecto e-twinning pensado pela nossa turma e que está a ser desenvolvido por nós e por mais três países (Inglaterra, Itália e Turquia) que connosco quiseram desenvolver este tema. Aliás, neste momento já temos a Roménia connosco também.
Este Projecto tem por finalidade trabalhar valores relacionados com o conhecimento e respeito pelos Ambientes e habitats de plantas e animais da nossa região (Baixo Alentejo), bem como das regiões dos países onde vivem os nossos parceiros.
Em Área de Projecto estamos neste momento a desenvolver actividades de pesquisa sobre vários animais que fazem parte da fauna do Alentejo e já iniciámos, igualmente, o nosso estudo sobre as plantas existentes nas nossas planícies e serras, como as da zona de Odemira, por exemplo.
Já criámos o cantinho e-twinning na nossa Escola, de modo a que possamos lá colocar alguns exemplos das actividades que vamos desenvolvendo.
E também temos uma página web, tivemos uma preciosa ajuda do professor João Fernandes, na qual vamos colocando notícias das nossas actividades, bem como das actividades dos países nossos parceiros.
(basta clicar AQUI para aceder à página e explorá-la.)
Temos andado também a espreitar o quintal da nossa Escola, para ver as plantas que lá existem. Aprendemos que umas são arbustos, outras árvores. Aprendemos, também, que umas perdem as folhas no Outono (são as de folha caduca) e outras não (são as de folha persistente).
Este trabalho tem-nos entusiasmado muito. Mesmo em nossa casa, nós adiantamos os trabalhos pois estamos ansiosos por apresentar aos colegas da sala e aos amigos estrangeiros o que andamos a fazer.
Na hora das Expressões estamos, este ano, a iniciar a pintura em aguarelas...
Costumamos pintar ao som de música clássica muito suave e de facto parecemos verdadeiros artistas inspirados.
No início deste mês estivemos a trabalhar os cheiros e as cores do Outono. A professora colocou a música "As quatro Estações" de Vivaldi e nós pintamos e escrevemos ao som desta bela música.
Queremos aqui deixar-lhes o resultado:
Poesia Colectiva (depois de termos relembrado os cheiros que nos vieram à memória):
Cheiros...
Cheira-me a Outono.
Cheira-me a castanhas deliciosas e quentinhas.
Cheira-me a romã, redonda, vermelha, rainha.
Cheira-me a marmelo, amarelo como o Sol.
Cheira-me a diospiro que é quase um suspiro.
Cheira-me a terra molhada e a chuva espalhada.
Cheira-me a folhas da cor do Outono.
Poesia a pares:
Gosto...
Gosto das cores do Outono.
Gosto do vermelho das deliciosas romãs.
Gosto do amarelo, porque é doce como o marmelo.
Gosto do laranja, porque é leve como um diospiro.
Gosto do castanho da cor da erva seca.
Gosto do verde seco da cor das azeitonas.
Gosto do grená redondinho como as uvas.
Gosto dos tons misturados porque são as cores do Outono...
Olá, eu sou o Zé Miguel, tenho 7 anos, ando no 2º ano e quero-vos desejar uma boa visita ao nosso blogue.
Hoje calhou-me a mim escrever para o blogue.
Na aula estivemos a tratar dos assuntos sobre as árvores, por causa do nosso Projecto e-twinning, por isso eu quero mostrar-vos o que fizemos em trabalho colectivo:
As árvores
O que é que sabemos sobre as árvores?
Sabemos que:
- As árvores dão-nos oxigénio.
- A madeira das árvores serve para fazer papel, para fazer mobílias, para nos aquecer, para fazer barcos, casas…
- As árvores dão-nos alimentos, tais como os frutos.
- As árvores dão-nos sombra fresquinha.
- A casca das árvores é rija.
- Há árvores que dão cortiça, que serve para fazer tapetes, cucharros (género de copo para beber água), pavimentos…
- Há árvores que dão resina donde se fabrica a cola.
- A seiva das árvores é o seu alimento.
- A seiva serve para fazer medicamentos e docinhos.
- Algumas árvores servem de casas para os pássaros, são o seu habitat.
Também sabemos que as árvores são essenciais à vida na Terra e que as devemos proteger, por isso o nosso próximo passo é fazermos cartazes para alertarmos as pessoas da sua importância.
O nosso lema é: "Não aos Incêndios!" e "Não ao abate das árvores!"
Há dias, não muitos, tivemos uma surpresa fantástica:
Chegaram os Magalhães!
Foi uma loucura, claro está! Todos estavamos desejando este momento! Estavamos verdadeiramente ansiosos...
Trouxemo-lo logo para a Escola. Não sem antes explorá-lo em casa com os nossos pais, claro!
O que aprendemos no ano passado na sala dos grandes serviu de muito para este momento, porque agora já sabemos fazer inúmeras coisas.
A professora diz que ainda não sabemos tudo, porque ninguém sabe tudo, claro!, e que este ano vamos aprender muito mais!
Mas voltando atrás... é muito bom trabalhar com o Magalhães. Ficamos tão caladinhos... A professora diz que nos portamos cinco estrelas quando estamos com o Magalhães... Pudera!!!
Já apresentamos trabalhos, já escrevemos textos, já exploramos os jogos... enfim...
Deixamos aqui alguns textos que escrevemos logo no primeiro dia de aulas com o nosso novo computador:
O meu Magalhães
Eu, quando recebi o magalhães, fiquei pasmado e feliz, porque é o meu primeiro portátil. É o meu melhor presente.
No primeiro dia que o levei para a escola, cheguei à escola e os meus colegas perguntaram-me se tinha trazido o magalhães. Eu respondi que sim, trouxe. Depois, fomos para a sala, exploramos, escrevemos e jogamos.
José Miguel
O meu Magalhães…
O meu dia é hoje porque hoje, na minha sala, eu estou muito contente.
Estou a mexer no meu Magalhães…
Eu sou o Luís eu aprendi a mexer em computadores com 3 anos e no primeiro ano. Eu estou contente e eu gosto do meu Magalhães, gosto de jogar jogos e…estou com muita fome porque é quase hora de almoço.
Eu sou o Luís
O meu computador
O meu computador é bom para trabalhar e para jogar.
Eu posso fazer mais coisas no computador.
Eu gosto do meu computador.
O meu computador é o maior.
O meu computador é pequeno.
Tomás Pirata
Sabemos que temos que trabalhar muito, agora que já estamos no segundo ano... mas com o Magalhães vai ser mais divertido!
Já cá estamos instalados para mais um ano cheiinho de trabalho, de encanto, de magia, de afectos tecidos em fios de alegria...
Sim, um novo ano lectivo começou.É urgente tecer laços de união, momentos de equilíbrio para caminhar rumo ao sucesso. Através dessa união, desse equilíbrio, poderemos fazer do nosso Agrupamento uma Instituição cada vez melhor!
Deixamos aqui dois pequenos poemas para REFLECTIR:
Sê...
Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina, Sê um arbusto no vale, mas sê o melhor arbusto à margem do regato. Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore. Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva e dá alegria a algum caminho. Se não puderes ser uma estrada, sê apenas uma senda, Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela. Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...Mas sê o melhor no que quer que sejas."
São assim aquelas coisas que se juntas adicionadas entrelaçadas compostas conversadas de forma suave ou mais dura fazem melhores perguntas conseguem melhores respostas aumentam a nossa altura... Teresa Martinho Marques
Portem-se bem... descansem muito... brinquem imeeeennsoooo... divirtam-se à brava...
Aqui ficam coisinhas giras para se divertirem... O alfabeto...para não esquecer...
...uma história... para ouvir...
...e alguma ideias de livrinhos para lerem, ok?
Era uma vez um pobre lenhador que vivia perto de um grande bosque com a sua mulher e os seus dois filhos: Hänsel e Gretel. Eram tão pobres que, certa noite, a mulher disse ao lenhador:
– Já não nos resta nada para comer. Amanhã cedo, dá um pedaço de pão a cada filho e leva-os para o meio do bosque. Acende-lhes uma fogueira e deixa-os lá.
– Mas como posso eu fazer isso? –protestou o lenhador...
Era uma vez uma família que tinha um filho muito pequeno, tão pequeno como um grão. Por isso lhe chamaram Grão de Milho.
Um dia, quando a sua mãe estava a fazer o almoço, viu que não tinha açafrão. Grão de Milho ofereceu-se logo para ir à mercearia. A mãe nunca o deixava sair sozinho de casa, porque tinha medo que as pessoas não o vissem e o pisassem.
Mas Grão de Milho insistiu. Disse à mãe que iria a cantar; assim, mesmo que não o vissem, ouviam-no e ninguém o pisaria...
Fala-nos de uma menina fascinada com o mundo à sua volta. Até que um dia algo aconteceu que a fez pegar no seu coração e guardá-lo num sítio seguro. Pelo menos durante algum tempo… Só que, a partir daí, nada parecia fazer sentido. Saberia ela quando e como recuperar o seu coração?
É a história de um pintainho que encontrou um saco com moedas de ouro e decide levá-las ao rei...
Começa pelo bege, que no regaço da areia adormeceu embalado pela maré. O castanho – «um coco a boiar e ao longe um rochedo com um antílope a olhar». O azul, que «é todo o céu lá em cima» ou o laranja, que é o doce «solzinho do pomar». A complementar estes pequenos poemas há as ilustrações a aguarela de Piet Grobler.
Um deslumbre para os olhos e um aconchego para o coração.
«O Pirata Pata de Lata» apresenta-nos um patusco pirata que se julga feroz e destemido. Apesar de não ser vesgo nem zarolho, como bom pirata que se preze tem uma venda num olho. Conta a história do Pata de Lata que acaba de percorrer o mundo inteiro a bordo do seu barco, tendo como companheiro o papagaio Simão. Depois de uma valente soneca está desejoso de voltar ao ataque. Tudo o que quer é lutar. «Que maravilhoso seria!», diz. E assim começa a sua cruzada, mas ninguém lhe presta atenção, nem um fantasma despistado com quem se cruza...
A aventura é um regalo e as ilustrações, de Ramón Trigo, puro deleite. Misturam a técnica de colagem com materiais como a tinta e a aguarela.
Este livro foi um marco importante na poesia para crianças. É da Matilde Rosa Araújo, falecida há pouco tempo, que era uma Fada da Literatura para crianças, e para quem as crianças eram o Sol e o Sal...
Deixo aqui um poema que integra esta obra:
HISTÓRIA DO SENHOR DO MAR
Deixa contar...
Era uma vez
O Senhor Mar
com muita onda...
Com muita onda...
E depois?
E depois...
Ondinha vai...
Ondinha vem...
Ondinha vai...
Ondinha vem...
E depois...
A menina adormeceu
Nos braços da sua mãe.
Outro livro de Matilde Rosa Araújo. Um livro maravilhoso, que conta o que há de maravilhoso na natureza e na vida. Aqui as Fadas têm a ver com a natureza e, especialmente, a floresta.
As Fadas são o Silêncio, o Rosmaninho, a Pinha, a Romã, a Garça, o Amor, a Borboleta, a Manhã...